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Quando o assunto é investir dinheiro, aos poucos o brasileiro vai abandonando a ideia de deixar na conta Poupança, que é o pior investimento da renda fixa, pois você literalmente perde dinheiro para a inflação.

Mas, nesse meio tempo, ao escolher as melhores aplicações financeiras para o seu bolso, seja um CDB ou a compra de criptomoedas, fica a dúvida: “O que é a relação risco e retorno nos investimentos?”.

Bom, para fazer uma boa escolha, pensando em segurança e rendimento, é essencial analisar o chamado “Risco x Retorno” ao investir.

Quer decifrar esse conceito obrigatório no mundo dos investimentos? Quer saber qual é o produto financeiro que oferece a maior remuneração no limite máximo de risco tolerável para você? Continue conosco que vamos te ajudar a entender tudo sobre!

Afinal, o que é a relação risco e retorno nos investimentos?

Investir dinheiro sempre terá um risco, mesmo que mínimo. E como forma de “recompensa”, quanto maior o risco que o investidor corre, maiores são as chances de obter um maior retorno, isto é, maior remuneração sob o capital aplicado.

Via regra geral, a renda fixa tem baixo risco e consequentemente menor rentabilidade, como é o caso da Poupança, CDB, LCA e LCI.

Já a renda variável tem um maior risco, o que leva a uma remuneração mais alta, como é o caso de investir em ações de empresas, comprar e vender criptomoedas, investir em NFTs e etc.

O que é o risco em investimentos?

Podemos definir o risco ao investir como a probabilidade de recuperar e multiplicar o capital investido. Veja a seguir um exemplo:

Renda fixa

Um trabalhador recebe um valor a mais, como o 13° salário, e decide aplicá-lo no Tesouro Direto, ou seja, está emprestando seu dinheiro para o Governo Federal.

Como recompensa desse empréstimo, o dinheiro investido será acrescido de juros, após o vencimento da aplicação.

Entretanto, ao chegar o momento do resgate do investimento, o Governo diz que não tem o dinheiro a pagar e o investidor perde todas as suas economias.

Renda variável

O mesmo trabalhador decide usar seu décimo para comprar uma ação de uma empresa, que prometia rendimento de 10% ao ano, nos próximos 60 meses.

Ao final desse período, o trabalhador percebe que a empresa que investiu está com péssimos resultados na bolsa, onde além de não ganhar nada, ainda perdeu 7% do valor investido…

Pensando nessas duas situações, qual você acha que é a mais provável de acontecer? Com certeza o exemplo da renda variável é o mais comum que vamos no mercado, concorda?

Uma empresa com capital aberto na bolsa de valores, seja a B3 ou NASDAQ, tem maiores chances de “quebrar” que o governo brasileiro, certo?

Tenha esse exemplo em mente quando pensar em o que é o risco em um investimento, pois é uma forma clara de entender o conceito.

O que é o retorno em investimentos?

Entender o retorno em uma aplicação financeira é bem mais simples que o conceito de risco.

Basicamente, o retorno é a rentabilidade esperada ao investir dinheiro, ou seja, o quanto de lucro (ou prejuízo) aquele investimento oferece.

Por exemplo: Se você investir agora mesmo R$50 no CDB da sua conta digital, no qual promete um retorno de 10% ao ano, ao final do prazo, terá na sua conta R$55.

Risco x Retorno, como escolher ao investir?

Como mencionamos antes, a relação risco e retorno nos investimentos é uma mão de via dupla, assim como uma balança que precisa de equilíbrio em ambos os lados.

Você pode ter um perfil mais arrojado (mais tolerante ao risco de perder dinheiro), escolher um ativo da renda variável e triplicar seu dinheiro do dia para a noite, da mesma forma que o contrário pode acontecer, perdendo tudo em horas.

Além disso, você pode ter um perfil mais conservador, preferindo investir em debêntures, por exemplo, e assim aceitar pouco rendimento, mas garantido.

Tudo é questão de equilíbrio quando pensamos na questão do risco e retorno nos investimentos, onde diversificar seus ativos é a chave para o sucesso.

Como dizem por aí, nunca ponha todos os ovos de ouro em uma mesma cesta

Para maximizar seu retorno, com o menor risco possível, diversifique sua carteira de ativos, escolhendo ativos da renda fixa e variável!