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Frequentemente denominados como índices de ajuste, os indicadores financeiros exercem uma influência significativa tanto na economia quanto nos investimentos

Por isso, aquelas pessoas que desejam investir dinheiro devem compreender o funcionamento de cada um desses indicadores, uma vez que eles impactam diretamente na rentabilidade obtida, principalmente quando se fala de investimentos da renda fixa.

Então, continue a leitura conosco, pois neste texto exclusivo será apresentado o conceito desses indicadores, sua influência no planejamento dos investimentos e os principais tipos: CDI, SELIC e IPCA.

O que são indexadores financeiros?

Os indicadores financeiros, também conhecidos como indexadores ou indicadores macroeconômicos, são taxas de referência utilizadas para monitorar o desempenho da economia

Sua função é acompanhar a atividade econômica, avaliar as tendências de consumo e a disponibilidade de crédito no país.

Ao acompanhar essas variações e tendências, os indexadores são empregados no reajuste de valores em contratos, como aluguéis e juros de empréstimos e financiamentos.

Por exemplo, um contrato de aluguel que utiliza o IGP-M como índice de reajuste terá um ajuste anual de valor de acordo com as flutuações desse indicador.

Como os indexadores financeiros influenciam nos investimentos?

Os indicadores econômicos exercem influência em diversos aspectos da vida dos consumidores, como salários, valor de aluguel, precificação de produtos, taxas de juros de crédito e até mesmo em investimentos.

No âmbito dos investimentos de renda fixa, os indexadores financeiros são utilizados para prever a rentabilidade, como por exemplo:

  • Certificado de Depósito Bancário (CDB)
  • Tesouro Direto

Quando você encontra um investimento que rende 100% do CDI, está sujeito a variações do IPCA ou acompanha a Selic, isso significa que esses indicadores são utilizados para determinar o rendimento da aplicação.

Classes de investimento e indexadores financeiros

Entenda conosco como funciona cada classe de investimentos e como os indexadores impactam em cada uma!

Investimentos prefixados

Os investimentos prefixados são aqueles em que o investidor tem conhecimento prévio da rentabilidade, ou seja, do lucro que obterá desde o momento em que realiza a aplicação financeira.

Nesse tipo de investimento, o investidor seleciona uma aplicação que renderá uma porcentagem fixa do indexador

Esse valor permanece inalterado ao longo do tempo. Portanto, nos investimentos prefixados, não há uma influência direta dos indexadores, uma vez que eles não sofrem variações.

Investimentos pós-fixados

Os investimentos prefixados são aqueles em que o investidor não tem conhecimento prévio da rentabilidade, ou seja, não conhece o lucro que obterá após a aplicação financeira.

Nesse tipo de investimento, o investidor seleciona uma aplicação que renderá uma porcentagem fixa do indexador. Esse valor pode ser alterado ao longo do tempo. 

Assim, nos investimentos prefixados, há uma influência direta dos indexadores, uma vez que eles sofrem variações conforme essas taxas no mercado.

Investimentos híbridos

As aplicações híbridas são aquelas que combinam elementos de taxas pré e pós-fixadas

Dessa forma, o investimento possui uma parte com um valor fixo, mas também é influenciado por uma taxa pós-fixada, o que pode resultar em variações ao longo do tempo.

Quais são os 3 principais indexadores financeiros?

Ao fazer investimentos na renda fixa, você poderá se deparar com 3 principais indexadores. Conheça e entenda suas diferenças a seguir!

Taxa Selic

A Selic, Sistema Especial de Liquidação e Custódia, é a taxa básica de juros da economia do Brasil. É utilizada pelo Banco Central para regular a inflação e também as transações relacionadas a títulos de natureza federal.

O investimento mais importante que utiliza a Selic como indexador de rentabilidade é o Tesouro Selic, um título emitido pelo governo. Além disso, a Selic também serve como referência para o valor da taxa DI, que abordaremos a seguir.

CDI

A sigla CDI representa Certificado de Depósitos Interbancários. Essa taxa é amplamente utilizada pelos bancos em transações de empréstimos entre si. O CDI acompanha as variações da taxa Selic e é também empregado como indexador em investimentos.

O principal investimento que utiliza o CDI como indexador é o CDB (Certificado de Depósito Bancário). Quando a taxa Selic e o CDI estão em patamares baixos, os rendimentos de investimentos de renda fixa também tendem a ser reduzidos.

O índice CDI é adotado como referência para a maioria dos títulos privados, como CDBs, LCIs, LCAs, LCs, fundos DI e debêntures emitidas pelos bancos.

IPCA

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o indicador oficial da inflação no país. Ele é calculado mensalmente pelo IBGE e tem como objetivo acompanhar as variações de preços de produtos e serviços.

Além disso, a inflação afeta todos os investimentos de renda fixa, pois para obter lucro real, os juros devem superar a taxa de inflação.

Os principais investimentos que utilizam o IPCA como indexador incluem o Tesouro IPCA, CDBs (Certificados de Depósito Bancário), CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e debêntures.

Qual o melhor indexador para investir?

Não há um indexador que seja melhor do que o outro de forma geral. A escolha da melhor opção para um investimento dependerá das variações e condições do mercado

Por exemplo, se você investe no Tesouro Selic e a taxa Selic está em alta, essa pode ser a melhor escolha para obter lucro. No entanto, em diferentes cenários econômicos, outros indexadores, como IPCA ou CDI, podem se tornar mais vantajosos

É importante analisar as condições do mercado, as perspectivas futuras e seus objetivos antes de tomar uma decisão de investimento.