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0%Quando o assunto é pagamento PIX ainda tem muita dúvida mal resolvida, pois embora seja o sistema preferido entre os brasileiros atualmente, é preciso considerar que se trata de uma funcionalidade ainda nova no mercado, com menos de um ano.
Por isso, é normal escutar por aí questões como: “Cada banco tem seu próprio PIX?”, “É obrigatório cadastrar uma chave PIX no meu banco?”, “Para usar esse sistema precisa fazer um cadastro primeiro?”…
Então, para saber como transferir pelo PIX, pagar ou receber dinheiro, é fundamental esclarecer esse tipo de dúvida!
Neste guia vamos falar sobre 5 mitos que rolam por aí sobre o assunto, mas que você NÃO deve acreditar! Vamos nessa?!
1 – Com o pagamento PIX, a TED, DOC e os boletos vão sumir
O pagamento via PIX é revolucionário e veio para mudar (para melhor) as nossa vida financeira, pois é um sistema de pagamentos instantâneos e gratuito, que funciona 24 horas por dia, sete dias na semana.
No entanto, a ideia não é extinguir os outros métodos de pagamento e transferência de dinheiro, muito pelo contrário.
Na verdade, essa nova forma de movimentar o nosso dinheiro é uma alternativa aos meios que já existem no mercado.
Ainda será possível transferir dinheiro via TED ou DOC ou pagar com um boleto bancário, o problema é se as pessoas vão querer continuar usando.
Isso porque, normalmente, os bancos cobram taxas bem “salgadas” nesses meios de pagamento, além de você ainda ter que esperar o dinheiro cair na conta.
Com o pagamento PIX, é tudo grátis, sem limite e o dinheiro cai na hora.
2 – Cada banco um PIX próprio
Essa também é outra mentira sobre o pagamento com PIX, pois esse sistema, criado pelo Banco Central, é um meio de transferência de dinheiro único.
É como uma TED, DOC ou boleto, ou seja, não existe uma instituição bancária que é dona desses meios de pagamento, todas utilizam em seus sistemas.
É por isso também que pessoas físicas podem cadastrar até cinco chaves PIX por conta bancária e pessoas jurídicas até vinte.
Essas chaves podem ser distribuídas entre outras contas de banco, desde que uma de cada vez.
3 – É preciso fazer um cadastro para usar o PIX
Se você já sabe o que é pagamento PIX, então, tenha em mente que o único cadastro que é necessário é o da chave de acesso.
Fora isso, não existe nenhum cadastro para esse sistema de pagamento e transferência de dinheiro.
Não é necessário fazer absolutamente nada para poder utilizar esse meio, basta ter uma conta em um banco, fintech, instituição financeira ou uma carteira digital, como o PicPay.
4 – As chaves PIX são o único jeito de fazer uma transferência
Para pagar pelo PIX ou receber dinheiro não é necessário obrigatoriamente uma chave cadastrada (CPF, telefone, e-mail ou chave aleatória).
Essas chaves só facilitam e agilizam o processo de transferência de dinheiro, visto que são como um endereço que localiza uma determinada pessoa.
Mas, saiba que você pode fazer um PIX apenas utilizando os dados pessoais e bancários de quem irá receber a quantia.
5 – O PIX é sempre de graça
O pagamento com PIX é 100% gratuito para pessoas físicas (CPF) na maioria dos casos, mas saiba que em alguns casos específicos podem ser cobradas taxas.
Você tem que pagar para transferir dinheiro via PIX quando:
- Realizar um PIX em um canal de atendimento presencial (como no caixa eletrônico) ou presencialmente (como por telefone)
- Receber um pagamento PIX de um serviço ou produto vendido por um microempreendedor (MEI) ou por empresa (Pessoa Jurídica)
Já no caso de PIX para empresas, a cobrança pode variar conforme a instituição que a sua chave está cadastrada, onde cada instituição financeira tem autonomia para praticar as taxas que achar conveniente.
Conclusão
Chegamos ao fim do nosso guia de mitos sobre o pagamento PIX! Esperamos que após esta leitura você tenha esclarecido algumas dúvidas.
Esse é um meio de pagar e receber que vem crescendo dia após dia aqui no Brasil e por isso, quanto mais você souber sobre, melhor. Então, não acredite em tudo que falam na internet sobre o como fazer pagamento PIX, como funciona ou regras para usar!