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Você sabia que é possível fazer a portabilidade de financiamento imobiliário? Isso mesmo! E o melhor é que essa transferência de uma instituição bancária para outra pode melhorar as condições e os valores das parcelas que você paga atualmente.

E, para quem tem um financiamento de imóveis sabe o quanto isso pode ser interessante, não é mesmo? Afinal, os valores das parcelas costumam comprometer boa parte do orçamento familiar e sendo assim, o desejo de todos que tem um financiamento é quitar o quanto antes a dívida, concorda?

Mas, na prática, será que é vantagem fazer a portabilidade de financiamento imobiliário? Bom, via regra geral, podemos dizer que sim, pois com as taxa de juros básica em queda (a famosa Selic), os juros cobrados pelos bancos também caíram, ou seja, a compra da moradia própria está mais acessível.

Os juros médios para os financiamentos de imóveis, atualmente estão em torno de 7% ao ano, mas há bancos que estão oferecendo juros até menores que esses, justamente como incentivo para atrair novos clientes.

E é justamente essa diferença nas taxas entre os bancos que está fazendo com que muitas pessoas procurem saber como fazer a portabilidade de financiamento, uma vez que o juros menor pode reduzir significativamente o valor da parcela, dando assim um alívio nas finanças do mês.

Além disso, para quem fez seu contrato entre 2015 e 2018 (momento em que os juros médios estavam em cerca de 10% ao ano), a transferência do financiamento é ainda mais vantajosa, considerando que a economia gerada é imensa.

Então, para você entender mais sobre como funciona a portabilidade de financiamento imobiliário e analisar se realmente vale a pena no seu caso, preparamos este guia exclusivo! Aproveite!

Compensa fazer a portabilidade de financiamento imobiliário? Entenda aqui 

De acordo com o levantamento do Banco Central, o número de pedidos de portabilidades de contratos de imóveis mais do que dobrou no último ano, registrando um aumento de 134% e uma movimentação de mais de R$800 milhões no sistema bancário do país.

Isso tem um motivo, concorda? A competitividade entre os bancos está proporcionando grandes economias no bolso dos brasileiros, especialmente porque as instituições costumam fazer contrapropostas a seus clientes, ou seja, oferecendo juros menores e melhores condições de pagamento das parcelas, para evitar a portabilidade.

Por isso, considerando o atual momento financeiro, podemos dizer que é vantagem fazer a portabilidade de financiamento imobiliário, já que as atuais taxas de juros estão bem atrativas. 

Para você entender melhor, vamos a um exemplo: Quem tem uma dívida de R$300 mil, com uma taxa de juros de 9,76% ao ano e consegue baixar para uma taxa de 7,3% ao ano, pode poupar quase R$100 mil ao fim do contrato. 

Assim, uma parcela de R$3.179,00 cairia para R$2.638,00, mais de R$500,00 sobrando todo o mês para você complementar o orçamento ou até mesmo investir. 

Como fazer a portabilidade de financiamento

Agora que você já viu o quão vantajoso para seu bolso a portabilidade pode ser e que é um direito seu (garantido e regulamentado pelo Banco Central), como será que se faz isso?

Bom, para você entender como funciona a portabilidade de financiamento imobiliário, preparamos um passo a passo de como pedir a transferência do seu contrato.

1. Informe-se sobre seu saldo devedor

A primeira coisa a se fazer é ir até o banco do seu financiamento e solicitar as informações sobre o seu contrato.

Você deve saber exatamente qual o saldo devedor, ou seja, o quanto ainda falta pagar do seu financiamento habitacional. Além disso, é preciso saber todas as condições contratadas.

A maioria dos bancos costuma enviar essas informações sobre a evolução do seu financiamento imobiliário por e-mail mesmo.

2. Procure um financiamento com juros menores

Quando você tiver com os dados do passo anterior em mãos, é hora de começar a procurar o banco que fará a portabilidade.

Para isso, vá até os bancos que conhece e peça uma simulação de como ficaria o seu contrato após a portabilidade. 

A ideia é encontrar uma proposta melhor, seja pedindo a portabilidade de financiamento imobiliário Itaú, Caixa, Inter, enfim.

Vale lembrar que o valor, prazo e a modalidade do financiamento precisam ser os mesmos do contrato antigo.

Além disso, não é somente a taxa de juros que você deve analisar, pois a taxa efetiva também pode fazer a diferença na hora de escolher entre um banco ou outro.

Outro ponto importante é avaliar o custo para portabilidade de financiamento imobiliário, como a necessidade de abrir uma conta no novo banco, taxas de manutenção, seguros obrigatórios e etc.

Com relação aos custos de transferência, aqueles que incluem taxas de avaliação do imóvel e do cartório, essas precisam ser pagas à vista.

Essas taxas costumam custar em torno de R$4 mil e sendo assim é preciso colocar na ponta do lápis se esses custos compensarão em longo prazo.

Geralmente, financiamentos com valor baixo e curto prazo de pagamento, não estão valendo muito a pena pedir a portabilidade.

Caso você veja que não é interessante fazer a transferência do seu contrato, é interessante tentar negociar valores e condições com o banco atual.

Provavelmente ele cederá um pouco, pois com a maior concorrência no mercado, a maioria dos bancos está fazendo de tudo para continuar com o cliente.

3. Fique atento aos seus direitos e deveres

A portabilidade de financiamento habitacional é um direito seu e caso decida fazer isso, o banco que tem seu contrato tem até 5 dias para fazer uma contraproposta.

Caso você não aceite as novas condições, o banco é obrigada a fazer a transferência do seu financiamento. 

Entretanto, o novo banco não é obrigado a aceitar o seu financiamento e por isso a importância de fazer a simulação antes.

Como qualquer operação de crédito, o interesse no negócio deve ser de ambas as partes.  

Por isso, o perfil da dívida e do cliente são decisivos para garantir uma condição mais favorável na hora da portabilidade.

Portanto, agora você já sabe como fazer portabilidade de financiamento imobiliário, certo?!

Então, avalie bem as condições, faça as contas e só peça a transferência do seu contrato habitacional se realmente for financeiramente vantajoso!