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0%Com o anúncio do Comitê de Política Monetária (Copom) elevando a taxa Selic a 15% ao ano, muitas pessoas estão se perguntando como adaptar suas estratégias de investimento para aproveitar as oportunidades do mercado.
É a maior taxa desde 2006, e os investidores precisam ajustar suas carteiras para maximizar os retornos enquanto minimizam os riscos.
Neste artigo, vamos explorar onde investir em um cenário de alta de juros com base na análise de especialistas do mercado. Abordaremos tanto as opções de renda fixa quanto de renda variável e o porquê de cada uma ser interessante ou não neste momento. Confira!
O que muda com a Selic a 15% ao ano?
A Selic, a taxa básica de juros, influencia diretamente os retornos de investimentos de renda fixa e os custos para empresas que tomam empréstimos.
Com a taxa Selic a 15% ao ano, o custo do dinheiro aumenta, tornando a renda fixa muito atrativa e desafiando o desempenho da renda variável.
De acordo com os especialistas entrevistados, essa alta consolida um momento favorável para investimentos com baixo risco, principalmente para quem busca segurança e retornos consistentes.
Renda Fixa: a estrela do momento
Com a Selic alta, os investimentos em renda fixa ganham destaque, oferecendo ótimos retornos com praticamente nenhum risco. Confira as principais opções:
1. Títulos prefixados
Os títulos prefixados são a melhor escolha para quem acredita que a taxa Selic pode começar a cair no futuro.
Com esses investimentos, é possível “travar” taxas altas agora e aproveitar rendimentos maiores por longo prazo. Exemplos incluem os títulos do Tesouro Prefixado.
2. Títulos atrelados à inflação
Os títulos do Tesouro IPCA+ oferecem dupla vantagem em cenários de alta nos juros. Eles garantem um percentual fixo de retorno acrescido da inflação, o que protege o poder de compra do investidor. Especialistas recomendam opções com vencimentos mais longos para capturar valor no longo prazo.
3. CDBs, LCIs e LCAs
Outra grande vantagem dos CDBs, LCIs e LCAs é o fato de terem boa rentabilidade e serem protegidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Eles são ótimos para quem deseja investir no curto prazo com segurança e liquidez.
4. Fundos FIDC Pulverizados
Essa modalidade de fundo investe em créditos diversificados de pequenas e médias empresas. Além de boa relação risco-retorno, eles oferecem benefícios fiscais, como a isenção de “come-cotas” em determinadas opções.
E a renda variável? ainda vale a pena?
Embora a renda fixa esteja brilhando, a renda variável não precisa ser descartada, especialmente para quem tem um horizonte de investimento mais longo.
Veja os destaques apontados pelos especialistas:
1. Ações resilientes
Setores como energia, saneamento, bancos e educação são boas opções. Empresas desses segmentos geralmente têm geração de caixa estável, o que as torna mais resistentes às intempéries de juros altos.
2. Exportadoras e financeiras
Empresas exportadoras, principalmente aquelas que lidam com moedas fortes, têm um desempenho interessante em cenários de juros altos locais. A recompra de ações ou o fluxo de investimento estrangeiro também favorece essas companhias.
3. Cuidado com empresas alavancadas
Evite ações de empresas com dívidas muito altas em relação ao faturamento, como algumas varejistas. Juros elevados tornam seu endividamento mais caro, prejudicando os resultados financeiros.
Estratégias para aproveitar o momento
- Diversifique: equilibre sua carteira entre renda fixa e variável, dependendo do seu perfil de risco e horizonte de investimento.
- Fique atento ao cenário econômico geral: mais do que o novo patamar da Selic, a sinalização do Banco Central é crucial, onde o fim do ciclo de alta de juros pode gerar novos impactos no mercado.
- Consulte especialistas: antes de investir, procure orientação para encontrar estratégias adequadas ao seu perfil.
É um momento de oportunidades para investir!
A alta da Selic a 15% oferece um cenário vantajoso para quem está atento às oportunidades, principalmente em renda fixa.
Então, seja estratégico, aproveite o elevado retorno com baixo risco e, se possível, prepare-se para se posicionar em renda variável no médio e longo prazo!